Que rufem os tambores

Mais um ano que voa na fome do tempo. Mais um ano que se faz e se desfaz, na velocidade da luz. A iminência do fim incomoda um pouco, tenho que admitir. Puxo o cinto de segurança como quem sufoca na liberdade doce de ir pra onde se quer. É o fim, constato. Mas também é o começo.
É interessante como na certeza absurda de quem queria ser eu sempre tive dúvidas e agora, nesse caminho improvável e inesperado, tudo parece tão certo, tão encaixado que me espanta que nunca tenha pensado em nada disso antes.
As dúvidas vão definhando devagar, os sonhos se concretizando lentamente, um futuro novo, um caminho novo.....
E tudo começa agora.