1 de agosto de 2016

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" Destino é geralmente concebido como uma sucessão inevitável de acontecimentos relacionada a uma possível ordem cósmica."

Como explicar o inexplicável?  Não fomos coincidência. Cada passo que me levou a você era inevitável. Tá, eu sei que o que aconteceu aconteceu,  nós  temos nossos passados, temos nossas mazelas, as contrapartidas, as dores e delícias de sermos quem somos.  Mas nada disso importa.

 Não dá pra explicar ou simplificar a nossa conexão. Foi porque precisava ser, e não podia ser diferente. A minha constante, o que me segurava aqui, na realidade. O meu fio de esperança. Mesmo com a barreira física (centenas de quilômetros) você sempre esteve comigo. Sempre foi além da visão,  além do toque.  E isso - entender isso - é  particularmente complicado. A gente não  precisava ser amigo, a gente não  precisava se amar. Num emaranhado de acontecimentos a gente se embolou e nossos mundos se tocaram.

Destino? Era pra ser? Sabe, acho que somos fantoches do Universo. E já existe um plano pra nós. Talvez agora a gente não  enxergue -e é  difícil enxergar - mas o futuro é  logo ali. E o que esse futuro representa? Quais possibilidades? Quem é  que sabe o que vai acontecer?! É empolgante, eu sei, hahaha. Mas me assusta. E se nossos caminhos divergirem?! Pode acontecer, eu sei... mas não faz mal. O que for acontecer precisa acontecer.

[ ''E se eu tivesse coragem, se eu te desse coragem, se valesse a pena o risco, a possibilidade? Se formos mais do que fomos, do que somos, apesar dos outros, de nós, e se eu nunca te deixar só?'' ]



2 comentários:

Victor disse...

Voce me deixa sem ar.Adoro essa sua filosofia e essa sua forma maravilhosa de retratá-la. Saudades!

Luiza Caetano disse...

Que bom que gosta! Volte sempre meu querido! Saudades