29 de novembro de 2014

A obra

Faliu. Quebrou. Acabou. Você diz e eu não ouço, você chora e eu não vejo. Você morre e eu não lamento. A história acaba. Só que não.

Tudo é distorcido. Tudo é diferente. As ruínas desembocavam o fim de um começo brilhante. A leveza da areia dançava, e num mar de raios eu me derretia.

Quando o passado chama, são poucas as opções. E você não escolhe. Deixa estar, simples. Fica ali, parado. Estagnado. Com medo do que vem pela frente.

Eu não quero fazer sentido, eu nunca faço.




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