Gritou que tinha medo e a voz fugiu. Já não era forte o suficiente para aguentar isso. O ardor, a raiva, o nojo, eram um misto de emoções confusas, solítarias, que com ela viveram. E sufocava seus demônios com a morte de seu torturador. Mas ele não morria, era teimoso. Algumas vezes, ela não queria que ele morresse.
O héroi, aclamado, era a única alma a seu favor. Por um tempo, a resguardou e protegeu. E ela sufocou seus demônios em algo que ele tinha. Sufocou seus demônios, seus medos, suas inseguranças e tudo de ruim em uma força áurea, imensamente maior que o céu, mais livre que a liberdade, mais colorida que o arco-íris, mais ardente que o fogo, e mais profunda que o oceano. Sufocou seus impedimentos em algo chamado amor. É disso que eu falo, é disso que eu vivo e é por isso que estou aqui. Amor.
8 de abril de 2010
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