27 de dezembro de 2013

Um final abre um milhão de começos.

O ano está pra morrer, não está?                O clima, louco, já nem sabe mais o que fazer.       O ar, rarefeito, sufoca a si próprio com o peso do fim.            Eu não sei como proceder, daqui.          O futuro é tão incerto quanto o sol de amanhã.             O medo do desconhecido é insano.            Me rasga.              Me arrasa.                     Como proceder, daqui?          O que fazer quando você não sabe o que fazer?          O que fazer quando tudo te assusta?          Se desprender do mundo em si próprio é louco, e tudo soa rouco.    As perguntas são todas, e são fortes.       E inconclusivas.           E dóidas           E não há como preencher os espaços.              

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