15 de dezembro de 2013

Dourado

o brilho natalino vem à tona, e com ele traz todo o resplendor de um ano que morre, um que nasce e toda uma celebração torta, mas tão tão tão familiar. nem acredito que estamos aqui. não vê o que o tempo faz com você? é, é claro que ele te corrompe, e ele é estranhamente incerto, não é louco? o tempo se repete, por todo o sempre, e ainda é coberto de incertezas. seria o tempo um ser vivo? ah não, o tempo é só um ciclo. e nós, nós vivemos de ciclos. como sentir a morte solene de um relógio e o nascer revigorante de outro? abrindo a janela, a janela da esperança. aquela janela, que fica fechada o ano todo, na esperança de que algo incrível aconteça, e acredite, é claro que acontece: todos os dias. a gratidão por ser quem se é e viver o que se vive é imensa e tocável. só espero que seja coerente o aproveitamento dessa época e o ciclo, aquele ciclo, do qual todos nós somos escravos: o tempo.

0 comentários: