num espiral eu vejo o mundo como conheço desabar
as coisas caem e quebram
as coisas morrem e apodrecem
as coisas se desfazem e se terminam
num ato esplêndido de continuidade e fim
sim, essa é a dualidade fodida do viver
o começo e o fim são a mesma coisa
e eu sou só um pedacinho dessa bagunça
28 de janeiro de 2020
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário