às vezes, de olhos fechados, esqueço de quem um dia já fui. esqueço dos passos dados, do caminho percorrido, do gosto da dor e seu acalento. esqueço do bom e esqueço do ruim. às vezes, eu só me preocupo em sentir o momento.
naquela ruela, perdida, olhei pro céu azul. a distância de casa, de dos problemas e até de mim pesaram. é, cada dia é um novo dia, cada dia eu me vejo mais eu,
essa vontade de sair correndo é sempre urgente; o outro lado chama, grita por mim. e eu preciso ir. sempre precisei. mas agora, agora é diferente.
a mala bagunçada, o tênis desgasto, o passaporte carimbado:
agora é a minha hora.
5 de fevereiro de 2019
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