filho da puta! foi lá e fez de novo o que tanto me incomoda: passou voando feito furacão e não disse nem ''oi''.
esse tal de tempo; é, ele mesmo. é foda. e no pior sentido da palavra.
quando abri os olhos já era setembro, ''só mais cinco minutinhos, mãe...'' e aí se foram uns bons 3 meses; cochilei e já estávamos em fevereiro. que porra é essa?!
meus pais envelhecem, meu cachorro também.
meu irmão já é um adulto, e eu (infelizmente?) também.
vejo conhecidos casados, com filhos, vejo a vida ao meu redor
vejo, parada na sacada
assisto de longe, cabisbaixa
enquanto ele vem
e me usurpa
da vida
de mim
meu eu desapressado
que vai
vai
e se perde
no compasso do relógio
23h03
tudo acabou. tudo começou. eu não sei a diferença, pra dizer a verdade. alguém aqui sabe? de olhos fechados, talvez um pouco cega, talvez um pouco manca. me recuso a ir. eu não posso. mas quem é pode? quem é que se atira assim na vida, feito bala de fuzil? eu. essa daí sou eu. era, não sei. só sei que encaro o amanhã impossibilitada. meio paralisada, meio sem vontade. é, viver machuca. e saber disso, machuca também.
18 de fevereiro de 2018
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