Eu abri a porta; engraçado como a gente se sabota. No caminho da praia veio a onda e varreu tudo. Só mais uma. Limpou o quarteirão. O vazio se instalou, calmo, forte, um pouco severo. e aí aconteceu; no vazio. bem ali, no meio da destruição. A criação de um começo, um novo fragmento, uma nova etapa. a dualidade da mesma vida; várias facetas entre o bom e o ruim. E a certeza fria de que a vida é assim mesmo, e de que o caminho é esse mesmo.
É, é esse mesmo.
Não tem jeito.
E por incrível que pareça, eu finalmente aceito.
18 de dezembro de 2016
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