24 de novembro de 2016
Cama
Contemplou o teto sem ter o que dizer. suspirou, na esperança de que o ar fresco pudesse limpar o pensamento errático. desatinado. torto. parou. o corpo, tão cansado que desabava. os dedos trêmulos, a voz aguda (amedrontada) e os olhos ávidos, com sede de ver o mundo. talvez o caminho fosse infinito, constatou. levantou-se, ajeitou-se, sacudiu a poeira velha e continuou a andar. pra onde? pra quê ? por quanto tempo? não sei, deixa que ali na esquina eu descubro.
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