Não havia certeza; tudo era infestado de dúvidas.
O primeiro passo, aos poucos. Os dedos trêmulos de tanta agonia. O medo indo embora d e v a g a r. O inverno vem de fininho. Os dias ficam mais curtos; minha esperança também.
O silêncio sempre foi minha verdade (é tanto barulho aqui dentro, eu preciso botar pra fora; um zumbido, uma gritaria, num ritmo frenético, um vômito digital). A solidão me clama, dançamos juntas, num embalo suave, ela nunca irá me deixar. Eu aceito, não faz mal. Mas vez ou outra ela dói. Me aperta, quase saem os miolos. E dói. E me surra. E me quebra. Mas eu me reconstruo. Todo dia.
O pé no chão frio, tantos momentos de reflexão.
E uma constatação solene:
Eu estou sozinha.
16 de junho de 2016
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