30 de setembro de 2015

Bolha

Você  veio na ponta dos pés 
Foi tão  natural
Tão normal, eu nem te vi chegar
Puxou uma cadeira e ficou.
Eu te deixei entrar quando não  queria ninguém  mais.
Nos seus braços,
Eu nem vejo a hora passar 
E no seu abismo, me jogo.

À noite, me pergunto como quem não quer nada,
Será que você  vai querer ficar? 
Aqui, no meu infinito particular?

Eu sei, o acaso, a vida, tudo pode acontecer...mas uma certeza se perdura:
Eu te quero aqui.
E uma dúvida se multiplica:
Quem sabe, talvez, aqui não seja o seu lugar?



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