Finita era a passagem
E a
Porta.
O passado fechava-se com o frescor
De uma nova
Estação.
Num ímpeto
de Suor
a relva me puxava pelos
Calcanhares.
Eu nadava num misto
de Água e Lama
sem enxergar
Nada.
A sede vinha forte; e o calor me descompensava.
Então eu percebi: sou nada
nada mais
do que uma mera escrava
escrava do relógio
e da minha
própria enfermidade.
A transformação era necessária.
Passei pelo arco, e no fim, achei uma outra pessoa.
Uma outra dimensão de mim.
25 de outubro de 2014
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