8 de março de 2014

teoria da relatividade

Supérfluo dizer que o tempo explode em segundos loucos e roucos, que me arrancam da dura realidade de viver, e me provam que, sim, tudo é um teste, tudo é uma prova: mas peraí, quem disse que eu tô falando de escola? Talvez esse seja o ponto! A escola te prepara pra isso, também?

E se eu não souber lidar com isso? Com as perdas, e com os ganhos? E os obstáculos? Isso significa que eu vou fracassar? E se eu achar que vai dar certo, mesmo sem ninguém por perto, vou suceder? E se todos os caminhos estiverem errados, e se eu estiver presa com cadeados? E se eu não vencer os medos, e se eu me afundar em segredos?

Eu acho que tudo é relativo, e que nessa relatividade, o encaixe sempre está próximo.

 [Encaixe. Tudo se encaixa, se monta, se combina, num emaranhado de existências e hortênsias e potências que me transferem sua relativa energia. Encaixar-se é só uma questão de tempo. Seja para caber em algum lugar, algum grupo, alguma rotina. Que seja simplesmente para existir. É possível caber, e principalmente encaixar-se na própria vida.]

 O encaixe sempre está próximo.  Não digo fim, porque pra mim, nada termina, tudo se prolonga, até que mude, e continue a existir, porém como outra coisa, outro algo, OUTRA VIDA.

Mas é como dizem,

 tudo

é

relativo.

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