20 de novembro de 2010
Lembranças de um outro verão.
Eu sigo a sombra de dias curtos, híbridos. O sol permanece sem estar. Nas minhas lembranças. O tempo passa devagar, a doce primavera já passou, o verão ainda nem chegou, mas a cicatriz do anterior, ainda dói, inquieta, sem previsão de cura. E cura, quero apenas uma. Paz. Não sei. Quero desmaiar numa multidão de palavras, sem precisar acordar. Num post desses, escrevi sobre o vento. Um vento forte, que achei ter levado de mim algo que sempre quis que fosse levado. Hoje já não tenho tanta certeza. O gosto DAQUELA carta ainda dorme na minha língua, o afeto dela ainda morre em meu coração. O pesar é tamanho, que a culpa se dissolve, atrevida. A dor, se intensifica e o manifesto da coragem, termina. Assim como minha felicidade. Devido a algumas lembranças de um outro verão.
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