30 de outubro de 2010
Now you're gone...
Agora que você se foi, os dias parecem mais lentos. A brisa parece cessar. O seu cheiro sumiu, agora que você se foi. Suas marcas ficaram, mas é como se eu as tivesse que obrigar! Quer me dizer que tempo é esse? Que te levou embora, como numa noite fria? Agora que você se foi, eu não consigo nem ter paz. A noite pareceu ter se instalado. Num rompante permanente. Você saberia o que fazer, se você ainda fosse você. Mas você se corrompeu, nos afastou e mudou. Privatizou sua dor e honestamente, não vejo como esquecer a minha. É tempo que brigas, sei disso. Mas talvez em breve seja tempo de recomeços. Não vejo como deixar-te ir nessa longa, estranha estrada. Não sem mim! Agora que você se foi, eu só vejo como te amar mais. Não pela dor de ter-te perdido, mas pela delícia de algum dia ter-te tido. Os medos, aqueles meus medos, não parecem tão sutis, agora que você se foi. Como pôde isso acontecer? Me explique, você é o doutor da verdade. Da minha, pelo menos. E será, sempre será.
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