Apaguei os danos, e assisti ao mesmo filme. Intenso. Imparcial e doce, como tinha que ser. Destruiu-se lentamente, assim como tudo que é vivo se degrada. O poder de persuasão imóvel ficou e me deixei cair em suas graças, novamente.
Cortaram-me as asas. Tiraram-me os olhos, deixam-me impune. Inválida. Como se o poder da lucidez fosse algo parte de mim.... hahaha, jamais foi e será.
O pesadelo continua, em cores vívidas. A vida continua, em termos claros. Em fatos ilustres. E eu continuo a gritar a noite. O pior é que sempre quis poder voar, agora tudo o que me resta, são essas flores, e esses rostos, vazios e desvairados, que eu tanto amo.
7 de outubro de 2010
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