6 de abril de 2010

A lua, brilhou mais que nunca. Num súbito segundo, todo o ardor do relance das nuvens desapareceu e então pode ver com clareza o mundo como nunca havia visto. Era lindo, e também horroroso. Inescrupuloso, e um tanto doce. Julgava e condenava. Ela sabia disso, e como sabia. Apesar dos múltiplos pensamentos, das emoções corriqueiras, e de todo o resto, algo era visível : Ela anda entre nós, mas ela não é uma de nós.

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