18 de fevereiro de 2010

watermelon.

''... Cambaleava de um lado para o outro, numa espécie de nevoeiro repleto de dor.
 Algumas vezes, simplesmente não conseguia acreditar naquilo. Tudo que ele me dissera parecia um sonho. Eu não podia me lembrar dos detalhes, mas sim do sentimento. Aquele sentimento agudo, doentio, dizendo que alguma coisa estava profundamente errada. Mas algumas vezes, a perda aparecia como o astro especialmente convidado.
Ela me invadia, tomava conta de mim. Era como uma força física, mais poderosa ainda que a gravidade. Batia em mim, tirando-me a vida, tirando-me os sentidos. Tirando-me o fôlego. Era inquieto e selvagem.
A perda me odiava, tinha ódio de mim
Só assim se explicaria que me magoasse tanto.'' Da rainha Marian Keyes, pobremente adaptado por mim.

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