'' Fiquei quietinha no mesmo lugar, sem mover um músculo, sentindo o sangue circular lentamente, com a consistência de melado, e senti o milagre da minha respiração, o ar entrando e saindo, entrando e saindo, no círculo da vida.
Foi então que a vi: uma borboleta. [...] Depois de algum tempo ela foi na direção da janela e pousou na vidraça, à minha espera. Hora de ir embora. Por ora.
Eu abri a janela e o som da cidade entrou; havia um mundo imenso e agitado lá fora. Por cinco ou seis segundos a borboleta ficou parada ali, no peitoril, até que alçou voo, pequena e corajosa, levando a vida em frente.'' Marian Keys.
28 de janeiro de 2010
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