29 de outubro de 2015

nada

Corri até os pés sangrarem
Fugi.
Eu nunca fui boa com despedidas.
Não olhei pra trás... você olhou?

Não existem mais palavras
Todas mortas em mim
A convicção do fim é plena
e guardo a única lembrança: o adeus

Por que a cada dia vejo você sumir?
Aqui dentro é o caos
Mas eu só quero paz
E quietude. 


[ do portão, ouvi pela última vez a sua voz. você não disse nada, e ainda assim, dissemos adeus.  ]


Tudo é um borrão. Tudo é só um segundo. E depois acaba.

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