2 de setembro de 2010

Acaba em jujuba (?).

Lá pelas 4 da madruga em algum lugar, sentei-me no banco. Nada importava, na realidade. Pelo que lutar? No love, no house, no family AT ALL. Destruído, com o vento nas costas. Yeaaah, whatever. A dor é toda minha, assumo. E sei como essas coisas acabam. Em jujuba, é claro. Nada acontece, você contiua ferrado, destruído, choroso. E todos não se ligam, ninguém tem a obrigação de lidar com isso. Mas ainda, eu quis reconhecimento pela força que havia em mim. E então gritei, esperneei, e assisti um bando de pessoas da sacada de seus prédios gritando comigo, pedindo-me para calar a boca. Devolvi o grito, berrei, expliquei que tudo havia sido tirado de mim. E os bastardos não deram a mínima. Apenas uma garota olhou-me nos olhos. Alta, controvérsia. Serenidade fluiu através de nós. Ouvi uma sirene de polícia, e fugi, deixando a garota, com sua altura e simplicidade, para trás. Ao partir, vi-me nela, e solenemente, trocamos nossa dor. Ao correr, vi uma tonelada de pensamentos mortos. Mortos por mim, naquela garota.

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