6 de agosto de 2010

De todos, o pior.

Eu juro. De todos, o pior dos regulamentos, o pior dos machucados, dentro e fora. O pior fim, começo, seja lá o que. Mudanças a parte, não acredito que sangue e curativos me levam a ser algo que jamais pensei. No fim, VOCÊ estava absolutamente certa; eu? não passo de um lixo. Intoxico pessoas, possuo-as com meu ódio e então, o ciclo se repete: Elas me odeiam.  Elas vem, lutam, corrompem, e sempre termina do mesmo jeito. Minha vida é, nada além de material genético, anos de educação e roupas bonitas desperdiçados. Me odeio, já não sei mais como não odiar. Covarde demais pra viver, covarde demais pra morrer. Pra onde vou? Mistério. Mas já não sei segurar o vazio; tenho medo do escuro, meus demônios geralmente me torturam lá. E que seja assim, que não me haja vida nem luz. Talvez assim eu aprenda. Ou talvez eu já esteja morta demais pra aprender, eu não sei.

2 comentários:

Felipe Sanches disse...

Para de se torturar!
Hahahahahaha'

poethic tho...

Luiza Caetano disse...

Não é tortura ;~ Eu sou um monstro, me odeio e você sabe disso.