28 de março de 2015

nadei como se não houvesse amanhã
os braços queimavam
eu misturava meu suor na água
e afundava com o peso da dor


morri na praia.
na areia quente.
sofri a minha própria perda
o sol me escaldava
e a terra molhada me engolia.


se ali era o fim, eu estaria feliz.

Acordei. Não acabou. Não seria tão fácil.

Ainda tenho quilômetros intermináveis pra percorrer.

E não sei se isso é bom ou ruim.

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